domingo, 2 de maio de 2010

AMIGOS

Nunca desvalorizes ninguém.

Guarda cada pessoa perto do teu coração.

Porque, um dia, podes acordar e perceber que perdeste um diamante,

Enquanto estavas muito ocupado(a) a coleccionar pedras.

ALMA DE AMIGO

Certa noite, eu estava a sentir-me muito sozinho em casa.

Cerca das 23 horas, recebi o telefonema de um amigo.

O telefonema deixou-me muito feliz e, a primeira coisa que ele me perguntou foi: -"Como estás?

E, eu respondi-lhe:"Muito só..."
Ele perguntou-me: - "Tu queres conversar?"

Eu respondi- lhe que "sim"

"Tu queres que eu vá até à tua casa?" – perguntou-me.

Eu respondi-lhe que "sim" novamente...
Desligou o telefone e em menos de quinze minutos, lá estava ele a tocar à minha campainha. Eu comecei a falar durante horas, do meu trabalho, da minha família,

da minha namorada, dos meus problemas e dúvidas e, ele, atento escutava-me.
Naquela noite, eu estava muito cansado mental e psicologicamente e, a sua companhia fez-me muito bem. Desde o começo ao fim da conversa, ele escutou-me, apoiou-me e aconselhou-me.

Assim, quando ele percebeu que eu já estava melhor e mais tranquilo, disse-me:
"Bom, agora preciso ir trabalhar..."
Surpreendido eu disse-lhe: - "Amigo, porque não me disseste há mais tempo que terias que ir trabalhar?!
vê que horas são?! tu não conseguiste dormir nem um pouquinho, eu roubei-te o teu tempo de sono, durante toda a noite!"

Ele sorriu e disse-me: "Não tem problema, para isso existem os amigos!"
Ao ouvir isto, fiquei muito feliz, por saber que podia contar com um amigo assim.

Eu acompanhei-o até à porta da minha casa e quando ele se dirigia para o carro eu gritei-lhe: "Eih... amigo, porque me telefonastes tão tarde? O que querias?"

Ele voltou-se e disse-me em voz baixa: - "É que eu queria desabafar um pouco... dar-te uma notícia...”

E eu perguntei: "O que aconteceu?"

Ele disse-me: - "Fui ao médico e ele disse-me que tenho uma doença incurável, não me resta nenhuma esperança, só posso esperar..."
Naquele momento fiquei mudo.

Ele sorriu e disse-me: - "Tem um bom dia amigo!"

Entrou no carro e partiu...
Precisei de algum bom tempo para assimilar a situação e, até hoje, pergunto-me:

"Porque é que quando ele me perguntou como eu estava, eu esqueci-me dele e só falei de mim? Como é que ele teve forças para sorrir, para me escutar e aconselhar-me tudo aquilo que me disse?"
Desde esse dia a minha vida mudou... deixei de ser tão crítico com os meus problemas e de me preocupar apenas comigo. Agora, aproveito o meu tempo para estar mais perto das pessoas que amo, perguntar como elas estão e interessar-me mais por elas, sem esperar nada em troca. Tento sentir mais profundamente aqueles que estão à minha volta e aqueles que passam pela minha vida... "Não existe amor maior do que dar a vida a favor dos amigos!"
Fazer um amigo... é um dom!
Ter um amigo... é uma graça!
Conservar um amigo... é uma virtude!
Agora, tu seres um amigo... é uma HONRA!

Autor Desconhecido / adaptado por Zuzu

A JANELA IMAGINÁRIA

É Alentejo, uma aldeia branca caiada ainda de cal, as casas de pé azul e amarelo, e paisagem que não finda.

Perto da minha casa, mora o Sr. Costa, que tem uma oficina de alumínios. Ele faz portas, janelas, portadas, persianas, etc.

Um dia, estávamos conversando na oficina e eu disse-lhe: - “ Oh Sr. Costa, que linda janela que aí tem!”

- “Qual janela?” – perguntou-me ele

- “A verde!” - disse-lhe eu

E ele muito admirado, respondeu-me: - “Mas eu não tenho nenhuma janela verde!”

- “Não?!!! Porque não olha! Eu através dela vejo o campo verde a perder de vista, os choupos, os ribeiros, a seara cheia de espigas salpicadas de dourado, que o tom do Sol posto, lhes dá a cor da saudade!!!”– disse-lhe eu, com um ar misterioso.

-“Mas eu não vejo nada!!!” – diz-me o Sr. Costa, muito admirado. – “Mas já que vê a janela, diga-me lá se tem vidro?!”

- “Claro que tem vidro!!!” – respondi-lhe eu – “Parece o Sol a brilhar no horizonte, o girassol com a flor imensa, rodando, rodando até ao Sol poente, a marcela singela amarela que brilha na planície alentejana …”

- “Mas eu não vejo nada disso!! “– disse-me o Sr. Costa, muito desolado – “Que mais vê através dessa janela, que não é verde e que você continua a afirmar ver ?!”

- “Porque eu vejo, através dela, o mundo. Ela pode não estar aí, mas para mim, ela está bem à vista!!! “- retorqui. E continuei: - “Há tanta gente que só acredita no que vê!!! Eu vejo através do espaço, da floresta, da terra, da solidão … vejo os carreiros cansados e famintos cheios de poeira da palha do trigo, vejo os pássaros voando pelo céu fora, à procura das migalhas e das palhinhas que vão juntando para fazerem o ninho, vejo as ceifeiras, moças jeitosas curvadas deitando a foice para apanhar o pão que dá alimento ao nosso povo, vejo o suor escorrendo-lhes pelos rostos bronzeados, quando o calor apertava, mas apesar do cansaço, elas cantavam, sorriam e abençoavam a Deus por lhes ter dado aquele trabalho … e através da sua janela, Sr. Costa, eu vejo uma saudade, a cantar no coração…”

Casa Branca, 3 – 2 – 2007

Feliciana Joaquina Capela da Silva

foto do Alentejo - http://ipt.olhares.com/data/big/195/1950225.jpg



Silêncio

Silêncio:

A palavra respira.

Corpo deitado no mar.

Silêncio de fogo e música.

( Poema de Casimiro de Brito )

Um anjo esteve esta noite na Auto-estrada 109



Uma mulher com os seus filhos sentados nas cadeirinhas, no banco traseiro, conduzia o seu automóvel, na auto-estrada.

De repente, vê-se envolvida num aparatoso acidente, com vários automóveis a chocar em cadeia. Havia carros amolgados, vidros partidos e ferros retorcidos.

A mulher dentro do carro, muito assustada, começou a gritar: “Oh meu Deus! Por favor salva os meus meninos!”

O seu olhar cheio de medo na se desviava do assento traseiro onde supostamente estariam os seus filhos gémeos; porém, tudo o que conseguia ver, eram vidros partidos e duas cadeiras de crianças destruídas. Ela não via os seus gémeos em lado algum! Ela não os ouvia chorar e receou que tivessem sido cuspidos para fora do automóvel.

“Oh, meu Deus não os deixes morrer!!!” – gritava ela a chorar.

Quando chegaram os bombeiros e a polícia, procuraram no banco traseiro, mas não encontraram as crianças; os cintos de segurança estavam intactos!

Eles pensaram que a mulher tinha enlouquecido, e que vinha sozinha no carro, porém quando a iam interrogar, viram que ela tinha desaparecido. Os polícias viram-na passar a correr, sem rumo, e a gritar mais forte do que o barulho no local do acidente. A mulher suplicava desesperadamente:

- “ Por favor, ajudem-me a encontrar os meus filhos! Eles só têm quatro anos de idade e estão vestidos de igual, com camisas azuis e calças jeans!”

Um polícia ouviu-a e disse-lhe: - “Estão no meu carro e não têm nenhum arranhão! Eles dizem que o pai os colocou no carro, que deu uma gasosa a cada um, e disse-lhes para esperarem ali, que a mãe voltaria para levá-los para casa.” O polícia continuou: - “Já procurei por todo o lado, mas não consegui encontrar o pai das crianças. Provavelmente deixou a área, suponho, e isso é muito raro?!”

A mãe correu para o carro da polícia, abraçou os gémeos e disse, enquanto enxugava as lágrimas:

- “Ele não pode ter deixado a área, já que ele morreu há um ano!”.

O polícia, muito confuso, perguntou: -“ Como pode ser isso verdade?”

Os meninos gritavam: - 'Mãe, mãe, o pai veio e pediu-nos que te déssemos um beijo por ele. Disse-nos que não deveríamos preocupar-nos, pois tu estarias bem, e colocou-nos neste carro, com luzes brilhantes e bonitas. Nós queríamos que ele ficasse connosco, porque sentíamos muito a sua partida, mas ele apenas nos abraçou muito forte e nos disse que tinha que ir. Disse-nos que, mais tarde, nós entenderíamos; pediu-nos que nos portássemos bem, e que te disséssemos que ele está a cuidar de nó, a todo o momento!”

A Mãe duvidou do que eles diziam, mas depois recordou-se das últimas palavras do marido:

- “Eu cuidarei de vocês!”

No relatório, os bombeiros não sabiam como explicar como é que apesar do carro estar completamente destruído, os seus três ocupantes se salvaram sem nenhum arranhão.

Porém no relatório da polícia estava escrito em letras muito pequenas:

“Um anjo esteve esta noite na Auto-estrada 109.”

( autor desconhecido / texto adaptado por zuzu )

Como um livro aberto: excerto de um dos livros mais maravilhosos que alguma vez li

Como um livro aberto: excerto de um dos livros mais maravilhosos que alguma vez li

ramo de flores

Posted by PicasaO meu pai Vitalino sempre adorou flores e adora ir colhê-las para oferecer.
Hoje, Dia da Mãe,convidei o meu pai e a minha mãe para virem almoçar connosco.
A minha mãe apareceu mais cedo, pois foi à missa e veio logo aqui para minha casa. O meu pai apareceu à hora marcada, com este lindo ramo de flores do seu quintal.
Sempre bem disposto e sorridente, veio oferecê-las a mim e à minha mãe. Sempre teve estes gestos de ternura espontâneos. Fica muito feliz porque vê que a sua atitude nos trouxe Amor, Carinho e Ternura.
Bem Haja.
Um beijo Zuzu

DIA DA MÃE


E neste Dia da Mãe o meu quintal estás muito alegre com flores de todas as cores.

Almoçámos sopa de beldroegas com queijo e ovos escalfados.
Fiz um pudim para sobremesa.
Bebemos café com bolos da padaria.

Estávamos bem dispostos.
Para quê ficarmos preocupados com algumas coisas da vida?
Não adianta ficármos tristes, é preferível pensarmos que tudo corre "maravilhosamente", pois assim, sempre ultrapassamos as nossas tristezas e preocupações.




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