sexta-feira, 24 de maio de 2013

ARVORE GENEALÓGICA FEITA PELA TIA MARILENA


Ora aqui está a árvore geneológica da família Falcato Alves. Muito frondosa para mal de quem a teve que desenhar... Eram tantos os ramos que me esqueci do meu e parece que não faço parte da irmandade. Todos os anos há novos rebentos pelo que se torna difícil a actualização.

A KIKICA


A kikika , Francis, ou Francisca como vem no B.I.

As minhas filhas eram muito ligadas a ela que retribuía na mesma moeda e lhes fazia todas as vontades.
Na Primária a professora da Lena mandou-as fazer uma composição sobre a pessoa de quem mais gostassem. Como era de prever todas falaram da mãe ou, no caso de já não a terem , de quem a substituísse: avó, madrinha, etc.
A boa da Lena, que até tinha muito jeito para escrever, começou mais ou menos assim:
Chama-se Francisca mas para mim é a Quiquica. E por ali continuava enumerando todas as qualidades da sua amiga, até a professora ver o que ela estava a escrever.
-Então tu vais escrever sobre uma CRIADA?!!! como sendo a pessoa de quem mais gostas?!!
Não tens a tua mãe, o teu pai ou mesmo a tua avó? Uma criada!!! E, dizendo isto, amarfanhou-lhe a redacção e fê-la começar de novo.
Chegou a casa muito zangada. Pois se era da Quiquica que ela gostava mais, porque é que teria de falar doutra pessoa?...
Ainda hoje, sempre que vem a Estremoz, a Francisca está escalada para lhe vir fazer as papas para o pequeno almoço dela e dos filhos.
Por aqui chamamos-lhe a madre Teresa de Calcutá. Está sempre preocupada com alguém: sobrinhos, irmã, marido, amigos...
Porque estão doentes, porque estão magros, porque estão gordos, tudo a preocupa e está sempre pronta a ajudar.
É uma amiga e é mais que família.
tilena

O MEU PADRINHO JOÃO FALCATO

(texto escrito pelo tio jacinto Varela)

O meu padrinho João Falcato era um homem gordo com uma grande "bigodaça". Tinha dois filhos, a Maria Josefa e o João, também gordo como ele e "amigo dos copos".
Eram agricultores pois tinham uns olivais e, à parte disso, tinha uma oficina de abegão (carpintarias para a agricultura, para os carros de animais, etc..
Como tínhamos ficado sem pai, eu com 7 anos, a Amélia 11 meses mais velha, 2 irmãos mais novos e a Maria José ainda na barriga da mãe, o meu padrinho tratava-me com muita amizade. Lembro-me que, no dia em que fiz 7 ou 8 anos, me chamou para me dar uma moeda de 5$00 como prenda de anos o que, naqueles tempos, era uma "fortuna". Fui para casa todo satisfeito dizer à minha mãe:
-Ó mãe, olhe lá o que o meu padrinho me deu!!
-Ó filho guarda-o para comprares o material para a escola !- o que eu devo ter feito...O meu padrinho morava na rua de Avis, frente ao meu avô João Falcato de quem era primo direito.

Jacinto Varela

O PRIMO MÁXIMO ROCHA FALCATO

(texto do tio Jacinto Varela)

Na mesma rua e perto do meu avô morava outro primo de ambos, Máximo Rocha Falcato que tinha uma loja de fazendas, como se dizia naquele tempo.
O primo Máximo tinha 3 filhos: o José , o Júlio e o Jica . O José Falcato era da minha idade e éramos companheiros de paródia.
Como os pais viviam bem, compraram-lhe uma bicicleta coisa que, por muito que o desejasse, a minha mãe nunca me poderia comprar. E era na bicicleta dele que eu andava muitas vezes mas, quando o passeio era mais demorado, para o Cano ou para o campo e ele também ia, então alugava uma bicicleta ao primo José Tomás.
Infelizmente, o José morreu num desastre de moto quando regressava com o primo dele, o Arnaldo, de um baile de máscaras em Estremoz. Dizem que ainda trazia vestidos os "dominós"-traje de carnaval muito usado naquela época- que, com o vento, lhe tapou a cara, originando o despiste fatal e a morte dos dois.
O Arnaldo era primo direito do Constantino , vivia na casa ao lado e , como o quintais comunicavam este ia muito para lá conviver, com os primos e amigos de Estremoz, como a Tilena que passava os dias de férias em casa da tia Alice.
Jacinto Varela

CASAMENTO DA TIA JESUINA E DO TIO DÂMASO

CASAMENTO DO TIO ANÍBEL E DA TIA NATÁLIA


Casamento Tio Anibal




Foto Casamento Anibal e Natália